quarta-feira, fevereiro 21, 2007
A cosmética dos exames
Agora parece que acabam as provas globais num lado e começam as de aferição no outro. Ficam os exames no 9º ano a algumas, ... ou seja, continuamos no campo da cosmética.
Eu sou contra qualquer tipo de exames na escolaridade básica. Acho que não servem para nada e nem cumprem a sua função de permitir uma reflexão sobre o sistema, porque ninguém faz isso. Só se preocupam com as notas dos alunos e nunca pegam nos exames como forma de avaliar o currículo ou as práticas.
Ora se é para chumbar alunos não vale a pena porque os que chumbam, chumbam na mesma e os que passam só têm mais trabalho e ninguém aprende mais por causa disso. Os professores sabem bem o que cada aluno seu aprende. Para além do mais, estamos na escolaridade básica, onde o “cliente” é obrigado a estar, portanto não é ele que tem de mudar, ou de ser penalizado ou chumbado, mas sim a escola. É como obrigar uma pessoa a assistir a um filme que não quer ver e ainda ter de pagar o bilhete.
Mas alguns virão com o discurso da exigência. Exigência??? Meus caros isso é discurso populista. Porque a palavra exigência tem vários sentidos, dependendo do “artista” que a usa. “Exigência”, “Excelência” etc... são apenas esconderijos para incompetentes.
Provas de aferição, estou de acordo, mas para reflexão do sistema e não para catalogar meninos. Mas reflexão feita com nexo, com critérios, com competência... mas claro isso já é mais difícil. Alguém faz alguma ideia de como retirar elações de resultados nacionais de provas de aferição? Se alguém sabe, deve andar escondido, porque há décadas que há exames e provas e ainda não vi nada publicado com cabeça tronco e membros sobre o assunto.
No fundo, o essencial da nossa escolinha medieval mantém-se: são os currículos completamente obsoletos e paranóicos e é uma condução da profissão docente definitivamente no campo da administração burocrática, em vez de flexibilizar, dar autonomia e permitir espaço para reflectir e avaliar, com a finalidade de mudar as práticas... Mas o que estou eu para aqui a dizer..... Agora já ninguém se preocupa com isso... Aprovado o ECD a grande reforma educativa está cumprida. E eu só quero é saber como chego a titular e subo de escalão... o resto que se lixe.
Eu sou contra qualquer tipo de exames na escolaridade básica. Acho que não servem para nada e nem cumprem a sua função de permitir uma reflexão sobre o sistema, porque ninguém faz isso. Só se preocupam com as notas dos alunos e nunca pegam nos exames como forma de avaliar o currículo ou as práticas.
Ora se é para chumbar alunos não vale a pena porque os que chumbam, chumbam na mesma e os que passam só têm mais trabalho e ninguém aprende mais por causa disso. Os professores sabem bem o que cada aluno seu aprende. Para além do mais, estamos na escolaridade básica, onde o “cliente” é obrigado a estar, portanto não é ele que tem de mudar, ou de ser penalizado ou chumbado, mas sim a escola. É como obrigar uma pessoa a assistir a um filme que não quer ver e ainda ter de pagar o bilhete.
Mas alguns virão com o discurso da exigência. Exigência??? Meus caros isso é discurso populista. Porque a palavra exigência tem vários sentidos, dependendo do “artista” que a usa. “Exigência”, “Excelência” etc... são apenas esconderijos para incompetentes.
Provas de aferição, estou de acordo, mas para reflexão do sistema e não para catalogar meninos. Mas reflexão feita com nexo, com critérios, com competência... mas claro isso já é mais difícil. Alguém faz alguma ideia de como retirar elações de resultados nacionais de provas de aferição? Se alguém sabe, deve andar escondido, porque há décadas que há exames e provas e ainda não vi nada publicado com cabeça tronco e membros sobre o assunto.
No fundo, o essencial da nossa escolinha medieval mantém-se: são os currículos completamente obsoletos e paranóicos e é uma condução da profissão docente definitivamente no campo da administração burocrática, em vez de flexibilizar, dar autonomia e permitir espaço para reflectir e avaliar, com a finalidade de mudar as práticas... Mas o que estou eu para aqui a dizer..... Agora já ninguém se preocupa com isso... Aprovado o ECD a grande reforma educativa está cumprida. E eu só quero é saber como chego a titular e subo de escalão... o resto que se lixe.
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Problemas ao nível do insucesso escolar? O facilitismo e a redução do nível de exigência resolverão o assunto, pensará a Ministra...
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