sábado, dezembro 23, 2006
Apoio ao Estudo não é também trabalho extraordinário?
Começam a ser conhecidas decisões dos tribunais dando razão aos docentes que consideravam terem de receber horas extraordinárias pelas aulas de substituição dadas.
Parece-me óbvio que um docente, após cumprir o seu tempo lectivo estipulado com turma, não pode dar mais aulas a não ser em regime extraordinário.
A loucura das aulas de substituição passou a ter contornos de surrealismo e, portanto, dentro do autismo governamental e do seguidismo cego dos órgãos de gestão, cometem-se muitas arbitrariedades por esse país fora a coberto da paranóia tecnocrata aministrativo-quantitativa que invadiu o ensino em Portugal.
Outro exemplo é o chamado “Apoio ao Estudo”, uma artimanha ministerial para obrigar os professores do 1º ciclo a permanecer mais duas horas com a sua turma. Para além das 25 horas lectivas, os docentes ficam mais duas, sob a justificação que este trabalho de estudo acompanhado não é actividade curricular. Assim, os professores têm mais duas horas para preparar, para gerir pedagogicamente e para estarem com a sua turma, mas não as ganham. Esta medida tem por base uma ideia muito triste, especialmente quando vem da nossa tutela, e que é a de se pensar que os docentes do 1º ciclo andam muito folgados e que não interessa passarem mais duas horas a entreter a sua turma. Não se pensa nos custos que isso tem no desgaste brutal dos professores, nem no que isso representa para os alunos, que têm as horas para aprender a sério a as outras para estarem entretidos e desta vez é o seu professor que entra na dança. O estatuto e o respeito pelos professores sofre mais esta machadada, entre tantas que tem levado.
Este desrespeito não deveria se tolerado. O professor é o centro da actividade educativa. Deve merecer respeito, deve ser preservado, deve ter os meios para manter a disciplina, para que os seus alunos entendam quem ali está e o que isso significa. Da maneira como as coisas estão penso que é hora dos docentes do 1º Ciclo processarem o ME e exigirem o pagamento dessas duas horas como horas extraordinárias. Não tanto pelo dinheiro, mas acima de tudo, pela falta de respeito.
Parece-me óbvio que um docente, após cumprir o seu tempo lectivo estipulado com turma, não pode dar mais aulas a não ser em regime extraordinário.
A loucura das aulas de substituição passou a ter contornos de surrealismo e, portanto, dentro do autismo governamental e do seguidismo cego dos órgãos de gestão, cometem-se muitas arbitrariedades por esse país fora a coberto da paranóia tecnocrata aministrativo-quantitativa que invadiu o ensino em Portugal.
Outro exemplo é o chamado “Apoio ao Estudo”, uma artimanha ministerial para obrigar os professores do 1º ciclo a permanecer mais duas horas com a sua turma. Para além das 25 horas lectivas, os docentes ficam mais duas, sob a justificação que este trabalho de estudo acompanhado não é actividade curricular. Assim, os professores têm mais duas horas para preparar, para gerir pedagogicamente e para estarem com a sua turma, mas não as ganham. Esta medida tem por base uma ideia muito triste, especialmente quando vem da nossa tutela, e que é a de se pensar que os docentes do 1º ciclo andam muito folgados e que não interessa passarem mais duas horas a entreter a sua turma. Não se pensa nos custos que isso tem no desgaste brutal dos professores, nem no que isso representa para os alunos, que têm as horas para aprender a sério a as outras para estarem entretidos e desta vez é o seu professor que entra na dança. O estatuto e o respeito pelos professores sofre mais esta machadada, entre tantas que tem levado.
Este desrespeito não deveria se tolerado. O professor é o centro da actividade educativa. Deve merecer respeito, deve ser preservado, deve ter os meios para manter a disciplina, para que os seus alunos entendam quem ali está e o que isso significa. Da maneira como as coisas estão penso que é hora dos docentes do 1º Ciclo processarem o ME e exigirem o pagamento dessas duas horas como horas extraordinárias. Não tanto pelo dinheiro, mas acima de tudo, pela falta de respeito.
Comments:
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Peguem neste e noutros textos, imprimam-nos e levem-nos para a escola.
E sim, digam-lhes, digam a todos os colegas, k não estão loucos, que as duas horas impostas e não remuneradas de apoio ao estudo NÃO SÃO NORMAIS!!!
Como tal n devem ser aceites, e, NÃO, não nos podem obrigar!!!
Os professores são a maioria e a força está na maioria. Se ela assim entender. Caso contrário continuem a fazer continência à ministra.
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E sim, digam-lhes, digam a todos os colegas, k não estão loucos, que as duas horas impostas e não remuneradas de apoio ao estudo NÃO SÃO NORMAIS!!!
Como tal n devem ser aceites, e, NÃO, não nos podem obrigar!!!
Os professores são a maioria e a força está na maioria. Se ela assim entender. Caso contrário continuem a fazer continência à ministra.
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