sábado, novembro 11, 2006
Onde está o PS?
Numa altura em que o PS reúne a sua máquina partidária em congresso para aclamar o engenheiro civil José Sócrates como líder, em torno de uma suposta discussão em relação ao que deverá ser uma política de esquerda, ou de direita... Recordo tempos idos na minha carreira docente onde se vivia em paz, quando os professores eram ouvidos e respeitados e era promovida a reflexão nacional no âmbito de uma ampla reforma educativa. Lembro-me dessa altura e recordo os discursos dos responsáveis do ME, com os quais muitos professores se identificavam, pois falavam a sua língua. Dizia-se então que a Educação era uma prioridade e um desígnio nacional. Os responsáveis do ME muniam-se de ideias e valores para as quais era fácil os docentes se mobilizarem, pois continham muitas das nossa ideias para uma escola de qualidade, mesmo aqueles que, como eu, nunca votaram PS.
Hoje, numa altura em que o PS mostra a sua face de carneirismo partidário, interrogo-me:
Onde está o PS que promoveu a carreira dos professores (quem não se lembra dos educadores e professores do 1º CEB de segunda?) e de um discurso aglutinador e valorizante da profissão?
Quem não se lembra do crescimento espantoso da rede do pré-escolar em Portugal?
Quem não se lembra de uma política de inclusão escolar que desinstitucionalizou milhares de crianças e lançou as bases de uma escola para todos com um sistema de apoios educativos?
Quem não se lembra da reforma curricular e da reorganização da rede escolar, isso sim uma verdadeira reforma?
Quem não se lembra de uma “paixão” que se media nas intenções e nas dotações financeiras de reforço da educação, numa altura em que era impensável poderem existir cortes num sector prioritário?
Onde está esse PS que dantes conhecíamos?
Seria bom encontrarem-no neste Congresso, pois o país está a precisar dele.
Hoje, numa altura em que o PS mostra a sua face de carneirismo partidário, interrogo-me:
Onde está o PS que promoveu a carreira dos professores (quem não se lembra dos educadores e professores do 1º CEB de segunda?) e de um discurso aglutinador e valorizante da profissão?
Quem não se lembra do crescimento espantoso da rede do pré-escolar em Portugal?
Quem não se lembra de uma política de inclusão escolar que desinstitucionalizou milhares de crianças e lançou as bases de uma escola para todos com um sistema de apoios educativos?
Quem não se lembra da reforma curricular e da reorganização da rede escolar, isso sim uma verdadeira reforma?
Quem não se lembra de uma “paixão” que se media nas intenções e nas dotações financeiras de reforço da educação, numa altura em que era impensável poderem existir cortes num sector prioritário?
Onde está esse PS que dantes conhecíamos?
Seria bom encontrarem-no neste Congresso, pois o país está a precisar dele.